domingo, 21 de dezembro de 2008

De regresso a casa.

Domingo, 21/12/2008
Serra da Arrábida

Passou cerca de um mês e meio desde a última vez que montei a "melinda" (e assim acabei de a batizar. Bem sei que já o devia ter feito à muito tempo, mas enfim, é como aqueles pais que acabam por baptizar os filhos aos 10 anos. Até há pessoas que só se baptizam aos 40 ou 50 portanto não há que criticar. Justificando a origem do nome "melinda" é uma chalaça com o nome da marca de origem "mérida" e de lhe chamar "minha linda". Melinda será).

Não há nada como o regresso a casa. Sim, é uma frase chavão mas explicita uma grande verdade e aplica-se na íntegra sobre o meu praticar BTT.

Regressar a casa quer dizer regressar à Arrábida.
Numa bela manhã de frio e depois de uma noite de insónia tramada (deite-me cedo mas só consegui adormecer perto das 3 da manhã) e com um Sol resplandescente, fiz-me à Serra
As saudades apertavam no peito e já sentia o seu apelo há largas semanas. Depois de concluida a última maratona (vêr neste blog Cortiçadas do Lavre), atravassei um periodo de águas turvas e areias movediças que me afastaram desta actividade. Mas quem gosta disto, gosta sempre e o regresso que estava mais ou menos planeado para o próximo ano foi antecipado. E em bom tempo o fiz.

Agarrado à Melinda e na companhia do costume fizemo-nos numa manhã fria como o gelo mas com um lindo Sol ao sobe e desce da minha linda serra, às subidas duras e às descidas mais radicais. As maratonas são giras de se fazer mas os single tracks e trilhos da Arrábida são extasiantes.

Eis eu mesmo agarrado à Melinda.



Já quase nem me lembrava do tão bom que é "varrer" estes caminhos. Mas nesta volta houve um factor externo atípico: o meu irmão resolveu terminar a volta a meio (e eu a julgar que depois do interregno a que me sujeitei seria o primeiro a desistir... Felizmente sentia-me com mais força do que nunca). Ora como ele monta uma excelente Heckler da Santa Cruz, devidamente equipada com amortecedor e suspenção da Fox, aproveitei para trocar.
Enquanto ele levou a minha Melinda a bom porto, eu por outro lado navegava em mares turbolentos com a sua "Santidade" (provém de Santa Cruz), uma autêntica milagreira nos cursos mais acidentados e mais técnicos que entretanto pautaram o resto da volta.

Fiquei apaixonado. A minha Melinda que me perdoe. Ela é a minha maratonista de eleição mas nisto de trilhos não há como as All Mountain de suspenção total. E está visto, tenho que ter uma.

Horas depois, à chegada a casa, ainda reequilibrava o meu corpo depois de tamanhas descargas de adrenalina. Que maravilhosa volta.
Home sweet home!


por nanex

2 comentários:

ruiruim disse...

a melinda já foi co caralho! ahaahhahah

nuno disse...

nao foi. A Melinda agora virou Melinda Mota. Não é nenhuma piada a Marina Mota.Passou a ser maratonista de eleição assim como a Rosa Mota.

TEMOS MAIS OVOS QUE O ARMSTRONG